…e eu demorei algumas décadas para me dar conta disso!
Há um antigo ditado que diz: “quando o discípulo está pronto, o mestre aparece”.
E um outro que esclarece: “sorte é o encontro da preparação com a oportunidade”.
Inúmeras pessoas estão deixando de vivenciar suas vocações por que não se sentem “prontas” ou “preparadas o suficiente” e continuam em “busca de algo” que nem sabem o que é… Temem começar e se desapontar ou desapontar outras pessoas. Então, seguem adiando… sem dar nem aos menos os primeiros passos, achando que um dia “estarão prontas”.
Por gostar muito de aprender, tive a grata alegria de encontrar pessoas que marcaram minha vida com inspirações e aprendizados que contribuíram e muito com minha evolução. Sinto que encontrei mestres e mestras em meu caminho que tornaram bem melhor e mais leve o meu caminhar.
Algumas dessas pessoas se foram…
Outras ainda estão presentes.
Também, no decorrer dos anos, deixei que muitas oportunidades passassem pois não me percebia suficientemente preparada para lidar com elas, mesmo quando bateram à minha porta.
Hoje, estou a viver uma situação diferenciada. E o que me levou a escrever a respeito, foi o fato de ter percebido que está se desenrolando com um toque especial. E que ótimo ter parado para apreciar esse movimento.
A oportunidade se fez a partir de algo ao qual dediquei muitos anos da minha vida (quase quatro décadas). Mas, nos idos de 1983 eu não pensei: “vou me dedicar a estudar e vivenciar este tema, por que lá em 2021 vai ter uma oportunidade me aguardando”, ou “vou seguir carreira com isso”, ou “isso vai me gerar fortuna”… Eu simplesmente me dediquei pelo gosto de me dedicar e pelo bem que me fez.
Foi em 2020 que olhei para minha vida e me dei conta, a partir de uma pergunta feita por Maria Clara (parceira nessa novidade) de que a APRECIAÇÃO estava permeando o meu viver há muito tempo e de muitas formas. Que eu tive contato com muitas fontes onde ela está presente e atuante (mesmo que nem todas usem exatamente esta palavra).
Que a APRECIAÇÃO me atraiu pelo que ela é… E não pelo que poderia fazer ou ganhar com ela.
Que ao VIVER A AUTOAPRECIAÇÃO eu mudei tanto o meu jeito de me perceber e me tratar, e isso foi tão benéfico, que quis incluí-la no meu trabalho e incentivar mais pessoas a fazerem o mesmo.
Que trocar uma vida com muitas críticas por uma VIDA APRECIATIVA é algo que em muito apoia nossa genuína natureza. É como fluir a favor da nossa ESSÊNCIA… O que na prática é mais fácil do que lutar o tempo todo contra si. Só que estamos imers@s em contextos críticos e viciados em condicionamentos prejudiciais que nos levam a negar o que nos faz tão bem e propagar o oposto do que gostaríamos de viver.
Me sinto como se a APRECIAÇÃO estivesse de tal forma tão presente no meu amadurecimento que a oportunidade se apresentou espontaneamente, a partir de conversas que resultaram num vislumbre de APRENDIZAGENS COLETIVAS que poderão modificar MUITAS VIDAS para MELHOR!
Além de animada com o vislumbre, me dei conta de que quando “estamos preparad@s, realmente, o que nos cabe pode chegar (e até surpreender!)”, só que o que mais me chamou atenção é que não “corri atrás desse preparo” ele se fez à medida que fui seguindo minha intuição, à medida que fui me envolvendo e gostando do assunto, à medida que fui vivenciando e me permitindo mais. Fluiu!
Há outros temas que há anos estudo “de propósito” (vou atrás disposta a aprender mais e mais) e não sinto que tenha me aprofundado na proporção em que incorporei a APRECIAÇÃO ao meu cotidiano a ponto de estar temperando o meu JEITO DE VIVER e incentivando o meu GOSTO DE ESTAR VIVA.
Enquanto digito estas palavras me arrepio, pois me lembro agora de um outro ditado, que há tempos me inspira:
“Não corra atrás das borboletas. Plante flores em seu jardim e elas virão”.
Plantei e apreciei muitos jardins na Alma. E além das borboletas, a APRECIAÇÃO veio pousar por aqui e convidar a cocriar contextos onde ela possa ser sentida, vivida e melhor compreendida.
Eu e Maria Clara nos sentimos prontas para abraçar este convite, tanto no sentido de facilitar como de anfitriar essas experiências e quem delas for participar.
Agora resta descobrir quem mais irá querer viver e saborear o que a APRECIAÇÃO pode gerar em nosso cotidiano a partir do momento que passamos a percebê-la e cultivá-la em contextos onde é bem-vinda!
Este link dá acesso a um arquivo PDF: http://www.monicalan.com.br/EMICA.pdf no qual esclarecemos detalhadamente como participar de um grupo que vai gerar ESPAÇO PARA A MANIFESTAÇÃO DA INTELIGÊNCIA COLETIVA APRECIATIVA, que carinhosamente estamos chamando de EMICA.
Também tecemos uma conversa para contar sobre essa novidade, que poderá ser ouvida por aqui:
Caso tenha se interessado pelo assunto, será um prazer trocar mais ideias a respeito e principalmente compor essa COMUNIDADE DE APRENDIZAGEM com quem realmente sente que a APRECIAÇÃO merece estar presente em nossas vidas.
Em tempo, registro aqui meu profundo agradecimento à parceria com a Maria Clara e as suas preciosas provocações que numa hora muito bem-vinda nos levaram a vislumbrar o EMICA e suas muitas possibilidades pulsantes!!!
E também, ao Will, que com sua sensibilidade e competência soube traduzir nossas ideias (e muitas palavras) num símbolo que dará mais visibilidade a essa COMUNIDADE DE APRENDIZAGEM.
Neste link é possível conhecer mais sobre seu traço: https://www.behance.net/will_sideralman